Saiba mais sobre a Camada de Ozônio







Em 16 de setembro de 1987, 46 países assinaram um documento chamado "Protocolo de Montreal" no qual se comprometiam a parar de fabricar o gás Clorofluorcarbono (CFC), apontado como o maior responsável pela destruição da camada de ozônio na estratosfera.

Para comemorar o feito, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a data como Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio.

O começo de tudo
O gás clorofluorcarbono (CFC), conhecido desde 1928, é tido como o principal vilão do aumento gradativo do buraco na camada de ozônio.

Ao ser liberado em excesso, ele "fura" o escudo protetor - que é a camada - e deixa os raios ultravioleta do sol alcançarem a superfície da terra. Uma única molécula de CFC pode destruir até cem mil moléculas de ozônio.

Amplamente utilizado na indústria, esse gás é encontrado, principalmente, nos aparelhos de ar condicionado, chips de computadores, embalagens plásticas, espumas plásticas, inseticidas, geladeiras e líquidos em forma de sprays.

As primeiras pesquisas sobre o impacto do CFC na camada de ozônio foram feitas por dois químicos, ganhadores do prêmio Nobel de Química de 1995, Frank Rowland e Mario Molina.

Desde 1974, eles observavam a ação do gás na estratosfera, confirmando que o mesmo reduzia progressivamente a espessura da camada. Em 1984, observaram ainda um desgaste considerável em determinada região da Antártida.

Ozônio x CFC
Antes de ficarmos assustados com as notícias sobre a diminuição da camada de ozônio, vamos entender um pouco sobre ele: o ozônio.

Gás azul pálido (altamente oxidante e reativo), o ozônio é formado por três átomos de oxigênio concentrado: o O3. Sua característica principal é a de se quebrar facilmente, transformando-se em O2. Ou seja, ao quebrar-se, torna-se oxigênio comum e perde a propriedade de deter a radiação solar nociva ao homem. Um dos responsáveis por essa "quebra", como já foi dito, é o Clorofluorcarbono (CFC).

Invisível como o ar que respiramos e com odor característico, o ozônio é leve e se formou na estratosfera (a 20 e 35 Km de altitude) há cerca de 400 milhões de anos.

Sua camada não é só ameaçada pelo uso do CFC. O brometo de metila, por exemplo, é outro componente perigoso. Usado como inseticida nas plantações de morango e tomate, também age na camada, provocando o que se tornou comum chamarmos de "efeito estufa".

O que é efeito estufa?
A expressão "efeito estufa" vem sendo usada equivocadamente para falar apenas da destruição da camada de ozônio que envolve o planeta. Mas, na verdade, a camada de ozônio já é o efeito estufa, só que no sentido positivo.

Do mesmo jeito que o vidro de uma estufa mantém as flores e as plantas numa temperatura amena, certos gases da atmosfera tendem a captar o calor do sol, como se fossem o telhado de vidro de uma estufa. Esse efeito natural ajuda a manter a terra numa temperatura fresca, agradável.

O problema é que certas atividades humanas produzem alguns "gases de efeito estufa" negativos: o dióxido de carbono, por exemplo, que sai dos canos de descarga dos carros.

O que podemos fazer? (Dicas)
Podemos fazer a nossa parte no que diz respeito à proteção da camada de ozônio e também à nossa própria proteção.

Uma contribuição importante (quando possível, claro) é a troca dos eletrodomésticos antigos pelo mais modernos, que já possuem meios de economizar energia, emitindo, assim, menos gases para a estratosfera, onde se encontra a camada de ozônio.

Nos produtos brasileiros, quando se lê a palavra clean gravada neles, significa que não contêm clorofluorcarbono (CFC).

Também ao usar a lavadora de roupas, com dispositivo para água quente, fria ou morna, podemos dar preferência à temperatura de água menos quente ou mesmo fria. Podemos ainda evitar as temperaturas máximas dos aparelhos de ar refrigerado ou dos aquecedores, fechando bem as janelas ao utilizá-los.

Caminhar, andar de bicicleta, utilizar transporte de massa, reutilizar, reciclar, plantar árvores para ter mais sombra, pintar as casas de cores claras nos países quentes e de cores escuras nos países frios são atitudes simples que qualquer pessoa pode ter e que, em larga escala, economizam energia e, conseqüentemente, evitam as emissões de todos os tipos de gases na atmosfera.

Usar protetor solar (fator 15), sempre que estiver exposto ao sol, é outra grande dica. Não só quando for à praia, mas em qualquer situação de exposição à luz solar. Bom lembrar que o uso de óculos escuros é fundamental e que os melhores horários de praia são: até dez da manhã e depois das quatro da tarde.

Fonte: www.ibge.gov.br
FONTE: SED/MS

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