Capacitação Web Conferência - NTE/Aquidauana

Nos dias 27 e 28 de abril foi realizado no Núcleo de Tecnologia Educacional de Aquidauana , uma capacitação para a equipe do NTE, ministradas pelas Técnicas da COTEC Jany Baena Fernadez e Mariana Pereira, sobre Web Conferência.

Uma ferramenta de comunicação e colaboração síncrona e assíncrona que pode ser usada como um recurso adicional para a educação a distância. Promovendo encontros virtuais entre dois ou mais participantes em locais diferentes, distantes geograficamente, podendo utilizar diversos recursos, tais como texto, imagens, áudio, vídeo, compartilhamento de arquivos e tela de computador, quadro branco, usar pedagogicamente das tecnologias de informação e comunicação para aulas, palestras, capacitar os gestores, docentes, coordenadores, usar a sala virtual de conferência web para atividades de gestão do Proinfo Integrado, entre várias outras vantagens.

Visitas as Escolas Jurisdicionadas / 2010.

O diretor do NTE/Aquidauana professor Josué Cabral juntamente com sua equipe de professores multiplicadores, estiveram em visitas, nas escolas jurisdicionadas durante o mês de abril no período de 06/04 a 16/04, para repasses de início do ano letivo, levantamento de novas informações sobre a sala de tecnologia através de planilhas, auxiliando a parte pedagógica e atendo as necessidades de acordo com cada realidade. Além disso, foram oferecidos aos professores das STEs e coordenadores pedagógicos curso Introdução à Educação Digital – 40h, oficinas pedagógicas de Blog, Google Docs e Como Pesquisar na Internet. Com objetivo de oferecer subsídios aos professores para maior utilização dos recursos tecnológicos no planejamento de aulas com os professores regentes e coordenadores pedagógicos.
Os municípios visitados foram:
Jardim com o Curso Introdução à Educação Digital - 40h , oficinas pedagógicas de Blog, Google Docs e Como Pesquisar na Internet, ministrado pela professora multiplicadora Sandra Regina Caetano dos Santos;
Guia Lopes da Laguna com o Curso Introdução à Educação Digital - 40h , oficinas pedagógicas de Blog, Google Docs e Como Pesquisar na Internet, ministrado pelo professor multiplicador Roberson Espíndola da Silva;
Nioaque com oficinas pedagógicas de Blog, Google Docs e Como Pesquisar na Internet, ministrado pela professora multiplicadora Nilce Gonçalves dos Santos;
Bodoquena com o Curso Introdução à Educação Digital - 40h , oficinas pedagógicas de Blog, Google Docs e Como Pesquisar na Internet, ministrado pela professora multiplicadora Lúcia Martins Dias Couto.

Estudantes começam a receber 150 mil computadores portáteis

Começa nesta quinta-feira, 15, a distribuição do primeiro lote dos laptops educacionais do programa Um Computador por Aluno (UCA). Na primeira etapa serão distribuídas 33.765 máquinas para 85 escolas em 10 estados. Até o final do ano, o Ministério da Educação entregará 150 mil computadores portáteis para alunos de 300 escolas da rede pública de ensino.

A distribuição começa por Tiradentes (MG), um dos cinco municípios nos quais todas as escolas receberão o computador portátil. Serão beneficiadas seis escolas municipais e uma estadual que totalizam 1.172 alunos.

No município de Trindade a Escola Municipal Marília de Dirceu será uma das beneficiadas. Os computadores serão entregues para 240 alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. A diretora Ana Cristina da Costa conta que os alunos estão empolgados com a novidade na sala de aula. “Nós acreditamos que vá melhorar muito o aprendizado, pois trazer a modernidade para dentro da sala de aula é um incentivo”.

A coordenadora pedagógica da escola, Flávia Aparecida Trindade, disse que os laptops serão uma ferramenta auxiliar para professores das diversas disciplinas. “É uma oportunidade que poucas pessoas têm e aqui, todos nossos alunos terão. O professor terá liberdade no planejamento de suas aulas com os computadores para explorar jogos educativos, softwares e realizar pesquisas com os estudantes”.

O prazo para a entrega do primeiro lote é o dia 13 de maio. Os equipamentos têm garantia de um ano. Cada laptop possui sistema de segurança. Caso fique muito tempo fora da escola, ele é desativado e só pode ser reativado se retornar à instituição. A forma como os alunos utilizarão os computadores portáteis será de acordo com o projeto pedagógico de cada escola.

O laptop educacional possui capacidade de armazenamento de 4 gigabytes, 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de 1,5 kg, além de ser equipado para rede sem fio para conexão de internet. O custo por equipamento é de R$ 550,00. O investimento total foi de R$ 82 milhões.

As escolas foram escolhidas pelas secretarias estaduais de educação e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O período de testes foi desenvolvido em cinco escolas nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, de São Paulo, Tocantins e no Distrito Federal.

Assessoria de Imprensa Seed/MEC


Acesse a lista das escolas do primeiro lote

Fonte: Portal MEC

Um terço dos estudantes de 5ª a 8ª série foi agredido no ano passado, aponta pesquisa

Daniel Mello
Da Agência Brasil
Em São Paulo
Quase um terço dos estudantes brasileiros entre a 5ª e 8ª séries do primeiro grau já sofreram maus tratos. Segundo pesquisa divulgada hoje (14) pela ONG (Organização não-governamental) Plan Brasil, 28% dos 5.168 estudantes entrevistados para a pesquisa foram agredidos em 2009.

•Meninos são as maiores vítimas e agressores do bullying no Brasil
•Ciberbullying supera nº de agressões em escolas no país
Quando esses maus tratos são recorrentes, acontecendo mais de três vezes no mesmo ano, configuram, de acordo com a metodologia da pesquisa, em bullying. O termo designa todo o tipo de atitudes agressivas, verbais ou físicas, praticadas repetidamente por um ou mais estudantes contra outro aluno. Estiveram envolvidos em bullying 17% dos estudantes: 10% como vítimas, 10% como agressores, sendo que 3% eram tanto os que sofreram como praticaram os maus tratos.

Os mais atingidos por esses fatos são os meninos. Segundo o estudo, 12,5% dos estudantes do sexo masculino foram vítimas desse tipo de agressão, número que cai para 7,6% entre as meninas. A sala de aula é apontado como local preferencial das agressões, onde acontecem cerca de 50% dos casos relatados.

As regiões onde a prática se mostrou mais frequente foram a Sudeste, com 12,1% dos estudantes assumindo ter praticado o bullying, e Centro-Oeste, onde 14% confessaram esse tipo de atitude. O Nordeste é a região do país onde o bullying é menos comum, apenas entre 7,1% dos estudantes.

A educadora Cléo Fante diz ser importante que os pais e professores estejam atentos e saibam diferenciar o bullying de uma brincadeira entre os jovens. “O bullying não é uma simples brincadeira de criança ou apelido que às vezes constrange. Tem casos que são gravíssimos, chegam a espancamentos. A criança não pode ir na escola, porque sabe que vai apanhar.”

Essas práticas violentas acabam por causar prejuízos na aprendizagem dos agredidos, os sintomas mais citados pelos jovens ouvidos foram a perda do entusiasmo, perda da concentração e o medo de ir à escola. Os agressores também têm problemas, segundo Cléo Fante. Muitos acabam ficando deslocados ao chegar ao ensino médio, quando o bullying é menos tolerado.

Ela exemplificou essa situação com base em um grupo de jovens agressores e agredidos que acompanha. “Muitos [dos jovens] já desistiram da escola. Um que foi morto pela polícia, era um agressor. Ele acabou desistindo da escola, se envolvendo com drogas, se envolvendo com gangues e com tráfico.”

A educadora disse que é difícil definir quais são os fatores que geram o bullying. De acordo com Fante, tanto a família como a escola propiciam, por diversos motivos, esse tipo de prática. Ela ressaltou a própria cultura divulgada pelos meios de comunicação como uma incentivadora da agressão. “Os programas humorísticos geralmente pegam como alvo grupos de minorias. É o anãozinho, o portador de nanismo, o negro, o homossexual. Então são esses grupos que eles fazem "zoação", que eles apelidam e constrangem”, exemplificou.

As escolas não tem, de acordo com Fante, estratégias para lidar com o bullying e outras forma de violência escolar. Ela destacou, entretanto, que não existe um método definido para lidar com essas situações. “Se existisse uma receita pronta, todas as escolas utilizariam. Cada criança age de um jeito”, ponderou

A melhor maneira de agir, na opinião da especialista, é analisar os casos individualmente e tentar descobrir o motivo da agressão, além de conscientizar os envolvidos no processo do ensino “Nós temos que atuar muito mais de uma forma sistêmica, trabalhar com as crianças, com a família, com a escola e com as instituições e atores sociais”.

Fonte: UOL

Bullying é problema grave e merece atenção

FERNANDA JUNQUEIRA
Colaboração para o UOL


O bullying sempre aconteceu em todas as escolas, mas por muito tempo a sociedade o considerou "brincadeira de crianças"

REDES SOCIAIS COMO MEIO DE AGRESSÃODICAS PARA OS PAISRecém-chegada aos Estados Unidos, a irlandesa Phoebe Prince, 15 anos, manteve um namoro com um dos garotos mais populares da escola onde se matriculou. Esse foi o motivo que levou um grupo de adolescentes a agredi-la verbal, virtual e fisicamente. Cansada, desesperada e com medo da violência, a garota optou pelo suicídio. Phoebe foi encontrada enforcada na escada do prédio onde morava no último dia 14 de janeiro passado. Em março, a Casa Imperial japonesa divulgou uma nota informando que a princesa Aiko, de 8 anos, filha única do herdeiro do trono do Japão, Naruhito, havia deixado de ir à escola após sofrer assédio moral por um grupo de colegas.



Phoebe, Aiko e milhões de outras crianças e adolescentes, meninos e meninas, de todo o mundo são vítimas, diariamente, de um mal que existe há séculos, mas que hoje em dia tem nome “científico” – bullying – e vem alcançando proporções avassaladoras. De acordo com a psicóloga Maria Tereza Maldonado, do Rio de Janeiro, membro da American Family Therapy Academy, o bullying sempre aconteceu em todas as escolas, mas por muito tempo a sociedade o considerou “brincadeira de crianças” e não deu maior importância ao tema. O termo inglês é utilizado para descrever atos de agressão física, verbal e psicológica intencionais e feitos de modo repetitivo.



“É semelhante ao que tradicionalmente acontecia na educação dos filhos: os pais se achavam no direito de xingar, espancar e cometer outras formas de violência para ‘endireitar’ as crianças rebeldes. Atualmente, esses casos vão parar nos Conselhos Tutelares como ações de violência intrafamiliar que precisam ser tratadas para que os pais se conscientizem do direito das crianças de serem educadas sem violência. Com o bullying está começando a acontecer algo idêntico: é preciso trabalhar o conceito de que agressão não é diversão. Condutas de perseguição implacável, mensagens difamadoras e depreciativas, agressões físicas ou verbais não devem ser aceitáveis”, afirma Maria Tereza, autora do livro "A Face Oculta – Uma história de bullying e cyberbullying", editado pela Editora Saraiva.




Segundo a pedagoga Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros, de São Paulo, é necessário levar em conta que os problemas sociais em geral, na escola ou em qualquer outro espaço, vieram a ter mais evidência com a evolução dos estudos sobre o assunto. “Podemos dizer que a partir da década de 1980 houve muitas mudanças políticas e econômicas no país, o que acarreta uma grande mudança na forma de se ver a ciência, a arte e a sociedade como um todo. Assim também passaram a ver a escola e seus problemas por outro ângulo. É necessário destacar ainda que as gerações atuais vivem um momento de banalização da violência, psicológica ou física, o que contribui para o aparecimento de mais violência, como o caso do próprio bullying”, afirma Flávia, que também é doutoranda em Educação pela Unesp Marília (Universidade Estadual de São Paulo) e pesquisadora do Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).



Motivos e sinais
Mais importantes do que as diferentes expressões do bullying, conforme as faixas etárias, são as semelhanças de motivos: visões preconceituosas sobre as pessoas consideradas diferentes da maioria; desejo de exercer poder dominando ou atacando pessoas vistas como mais sensíveis ou retraídas; inveja que estimula a excluir do convívio social os que se destacam intelectualmente.



Em geral, a criança que sofre o assédio moral não conta em casa o que está acontecendo na escola – o universo principal onde o bullying é exercitado (alguns autores expandem o conceito para incluir também as condutas de agressão persistente entre irmãos, vizinhos e parentes) –, mas pais atentos podem identificar o problema.



Os principais sinais são mudanças de comportamento do tipo: não querer ir para as aulas, pedir para mudar de turma, sintomas de angústia (dor de cabeça, de estômago, suor frio), dificuldade de concentração e queda do rendimento escolar. A criança se torna arredia, tensa, preocupada e cansada, de acordo com o especialista norte-americano Allan Beane, autor de “Proteja seu Filho do Bullying - Impeça que ele maltrate os colegas ou seja maltratado por eles” (Editora BestSeller) e do site www.bullyfree.com. O filho de Allan, Curtis, morreu aos 23 anos por culpa indireta do bullying após muito sofrimento.



É preciso escutar
Os pais precisam mostrar-se abertos à escuta, encorajando a criança a expressar seu sofrimento, sem criticá-la por ser “fraca” e sem se apressar a criar soluções que muitas vezes ela não se sentirá em condições de colocar em prática. É importante pensar junto com ela a criação de recursos pessoais e de alianças com os amigos que a tornarão capaz de enfrentar os agressores, da mesma forma que é essencial que a escola promova um programa antibullying eficiente.



Já os pais de uma criança que pratica o bullying devem mostrar ao filho que se divertir à custa do sofrimento dos outros é inaceitável e que ele pode desenvolver maneiras de se destacar com habilidades valiosas. “O diálogo é sempre importante. E saber o porquê das ações como também fazer uma autoavaliação das relações domésticas entre criança-família”, ressalta a pedagoga Flávia.



“Somos formados por nossas relações históricas e sociais, pela relação com os objetos da cultura. Precisamos saber, tanto a escola como a família, o que estamos proporcionando às crianças e aos adolescentes em relação à apropriação da cultura. O que eles estão se apropriando? O que estamos proporcionando? Uma cultura computadorizada? Uma conversa sem relação de reciprocidade? Vale a nossa consciência”, analisa a especialista.



Já a psicóloga Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos), avisa que, conforme a gravidade, um psicoterapeuta pode ajudar a criança vitimada ou a autora de bullying, bem como a família a enfrentar o problema. “O que os pais nunca devem fazer é ignorar ou minimizar o problema da criança, nem estimular a agressão ou o revide.”



Ação e reação
Vale a pena ressaltar que algumas crianças criam recursos para lidar com o problema e se desenvolvem normalmente. Outras, no entanto, carregam o sofrimento consigo por um longo período de vida ou acabam se tornando autoras de bullying. “Pode haver ainda sequelas terríveis para a vida adulta, como abandono dos estudos, menores chances de conseguir um emprego, de se relacionar afetivamente, formar uma família, problemas com baixa auto-estima e maiores chances de desenvolver transtornos mentais”, alerta a psicóloga Lúcia Cavalcanti. Há casos graves em que o desespero é tão grande que o adolescente se sente sem saída, adoece e às vezes chega a cometer suicídio – vide o fim trágico de Phoebe Prince.



“O bullying associa a intimidação e a humilhação das pessoas por parte do agressor, resultando em um ataque psicológico, físico e social. A vítima recebe uma alta carga energética dos seus agressores, por isso, muitas vezes, existe um peso acima do suportável, podendo gerar intenções suicidas ou homicidas, como muitos casos que acontecem nas escolas dos Estados Unidos, onde a vítima sai matando seus agressores como forma de aliviar essa carga sobre sua vida", comenta a psicoterapeuta Maura de Albanesi, diretora do Instituto de Psicologia Avançada AMO, de São Paulo. “Por esta razão, os pais precisam buscar ajuda psicológica rapidamente, a fim de também evitar que essa criança se torne um adulto que sofra de fobia social, timidez, medo, apatia e afins", alerta a psicoterapeuta.


Fonte: UOL

Seleção Pública de Bolsistas de Iniciação Científica Júnior no Estado de Mato Grosso do Sul

Estão abertas as inscrições para a Seleção Pública de Bolsistas de Iniciação Científica Júnior no Estado de Mato Grosso do Sul, ICRJr.

A Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (FUNDECT), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Secretaria de Estado de Educação (SED), abre inscrições aos estudantes da rede pública, matriculados em um dos municípios citados no Edital, interessados em concorrer a bolsas no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior, no Estado de Mato Grosso do Sul. As inscrições compreendem o período de 05 de abril a 12 de maio e podem ser realizadas no portal da Fundação/SIGFUNDECT, no endereço http://www.fundect.ms.gov.br.

Estão sendo oferecidas 130 bolsas, das quais 07(sete) são para estudantes com necessidades educacionais específicas, desde que atendam os requisitos exigidos no edital.

O texto completo do edital está disponível no portal da Fundação e em sua sede à Rua Tapajós 83, Vila Taquari, Campo Grande-MS.

Fonte: SED/MS

Revista TV Escola - Tecnologias na Educação 1ª Ed. - 2010

A Revista da TV Escola está de volta inteiramente reformulada.Nesta primeira edição, o destaque é a relação entre TV e educação. A reportagem de capa faz um apanhado histórico da mídia televisiva, contextualizando-a no Brasil e no mundo, e mostra a sua face de aliada ao ofício de educar.De carona nos aparatos tecnológicos, apresentamos em detalhes um espaço na internet que espera pela sua conexão: o Portal do Professor. E como o professor é prioridade absoluta nesta publicação, criamos uma seção na qual você é o repórter e outra na qual, por suas ações, seu perfil merece distinção.







Acesse a revista completa clicando aqui.

Certificação profissional vai favorecer trabalhador informal

Até o dia 2 de maio, as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica devem encaminhar propostas para a criação de centros da rede Certific. O programa certificará trabalhadores que, apesar de dominar o ofício, não possuem diploma ou qualquer outro documento que comprove sua empregabilidade.

Pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou a existência de 24,8 milhões de trabalhadores procurando emprego no Brasil. Desses, 22% não têm qualificação profissional.

“É uma iniciativa que vai ao encontro do trabalhador informal no país”, destacou Luiz Augusto Caldas, diretor de formulações de políticas de educação profissional do MEC. As instituições federais poderão abrir um centro Certific para cada campus que possuem. Hoje são 255 em funcionamento em todo país. Até o final do ano, serão 354.

Na primeira fase do programa, serão beneficiados trabalhadores das áreas de pesca e aquicultura, turismo e hospitalidade, construção civil, eletroeletrônica e música. Os interessados devem comprovar tanto a escolarização formal quanto a capacitação profissional. Para tanto, serão aplicados testes de excelência. Caso se constate deficiências técnicas, a própria escola qualificará o trabalhador. Em caso de defasagem escolar, ele será encaminhado a uma escola de educação básica. Depois, receberá o diploma.

Cada centro Certific poderá receber a quantia máxima de R$ 200 mil para a realização de todas as etapas de certificação. A partir do dia 17 de maio, será divulgada a lista de instituições que obtiveram a seleção de projetos. As provas com os trabalhadores começam em 2011. Entretanto, a iniciativa já funciona como projeto-piloto em quatro estados – São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Mato Grosso.

A criação da Rede Certific é uma iniciativa dos Ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego. Acesse aqui outras informações e o conteúdo total da chamada pública.

Assessoria de Imprensa da Setec

Fonte: MEC

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta: a venda de quaisquer vacinas em farmácia e drogarias é proibida. As vacinas vendidas nesse

Até o dia 2 de maio, as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica devem encaminhar propostas para a criação de centros da rede Certific. O programa certificará trabalhadores que, apesar de dominar o ofício, não possuem diploma ou qualquer outro documento que comprove sua empregabilidade.

Pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) constatou a existência de 24,8 milhões de trabalhadores procurando emprego no Brasil. Desses, 22% não têm qualificação profissional.

“É uma iniciativa que vai ao encontro do trabalhador informal no país”, destacou Luiz Augusto Caldas, diretor de formulações de políticas de educação profissional do MEC. As instituições federais poderão abrir um centro Certific para cada campus que possuem. Hoje são 255 em funcionamento em todo país. Até o final do ano, serão 354.

Na primeira fase do programa, serão beneficiados trabalhadores das áreas de pesca e aquicultura, turismo e hospitalidade, construção civil, eletroeletrônica e música. Os interessados devem comprovar tanto a escolarização formal quanto a capacitação profissional. Para tanto, serão aplicados testes de excelência. Caso se constate deficiências técnicas, a própria escola qualificará o trabalhador. Em caso de defasagem escolar, ele será encaminhado a uma escola de educação básica. Depois, receberá o diploma.

Cada centro Certific poderá receber a quantia máxima de R$ 200 mil para a realização de todas as etapas de certificação. A partir do dia 17 de maio, será divulgada a lista de instituições que obtiveram a seleção de projetos. As provas com os trabalhadores começam em 2011. Entretanto, a iniciativa já funciona como projeto-piloto em quatro estados – São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Mato Grosso.

A criação da Rede Certific é uma iniciativa dos Ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego. Acesse aqui outras informações e o conteúdo total da chamada pública.

Assessoria de Imprensa da Setec

Fonte: MEC

Agência apreende vacina contra H1N1 falsa e alerta população


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta: a venda de quaisquer vacinas em farmácia e drogarias é proibida. As vacinas vendidas nesses estabelecimentos são provavelmente falsificadas ou de produção clandestina.

A vacina contra a Influenza A (H1N1) está sendo distribuída gratuitamente nos postos de saúde brasileiros. Já os cidadãos de faixas etárias não cobertas pela campanha pública de vacinação do Ministério da Saúde podem adquirir a vacina, mas somente em hospitais e clínicas privadas autorizadas pela vigilância sanitária.

Esses estabelecimentos poderão oferecer as vacinas monovalente (imuniza contra o vírus H1N1) ou trivalente (imuniza contra os vírus H3N2, Brisbane e H1N1) que já tenham sido aprovadas pela Anvisa e tenham tido seu preço definido. Até o momento, apenas a vacina Solvay, do laboratório Abbot passou por todas as etapas.

As vacinas monovalentes produzidas pelos laboratórios Sanofi-Pasteur e GlaxoSmithKline já foram aprovadas pela Anvisa, no entanto, os fabricantes ainda não solicitaram a definição dos preços para a comercialização.



Vacinas falsas

Agentes da Anvisa e da Polícia Federal apreenderam vacinas falsificadas contra a Influenza A (H1N1), gripe sazonal e tétano em Minas Gerais na última sexta-feira (9). Os produtos imitavam vacinas registradas do laboratório Sanofi-Pasteur.

Em uma drogaria do município de Dom Cavati, a 68km de Governador Valadares, foram apreendidas a vacina Tetavax, contra tétano, proibida desde 2006 e vacinas contra gripe sazonal de origem desconhecida. Também foi constatada a venda de medicamentos controlados sem escrituração. O proprietário do estabelecimento e a farmacêutica responsável foram presos pela Polícia Federal.

Ao saber da ação dos fiscais, outra drogaria, no município vizinho de Fernandes Tourinho, suspeitando da qualidade das vacinas contra Influenza A (H1N1) que tinha adquirido, procurou a Polícia Federal. Essas vacinas também foram identificadas como produtos falsificados, cópias de vacinas da empresa Sanofi-Pasteur. Os números dos lotes impressos nas embalagens também simulavam produtos registrados.

Os dois casos levaram a equipe de fiscalização à distribuidora Soros e Vacinas Spardini, uma distribuidora fantasma que funciona numa residência em Governador Valadares. O proprietário da distribuidora está desaparecido desde então.

O que deve fazer quem tomou essas vacinas? Quem recebeu a aplicação das vacinas deve, em caso de dúvida e a qualquer momento, procurar o atendimento médico para que sejam monitoradas reações adversas. A composição das vacinas ainda é desconhecida. Os produtos podem não causar efeito nenhum (nem mesmo imunização), mas podem também causar reações mais graves.

Quando as farmácias podem aplicar vacinas? Farmácias e drogarias só podem aplicar vacinas quando participarem de campanhas públicas de vacinação, caso em que não pode haver cobrança, nem pelo produto nem pelo serviço prestado. Denúncias podem ser feitas à vigilância sanitária mais próxima ou encaminhadas à Anvisa, por meio do telefone 0800 642 9782.


Fonte: Notícias.MS

Fantástico apresenta escola de MS como referência em gestão

Campo Grande (MS) – O programa Fantástico, da TV Globo, citou a Escola Estadual Ada Teixeira, de Campo Grande, como “referência internacional em gestão educacional”. Em reportagem veiculada no domingo (11), essa escola foi mostrada como pioneira na execução de um programa que conta com a participação dos pais, em conjunto com a direção e professores.



A reportagem foi realizada pela TV Morena, afiliada da emissora na Capital. Tomando como ponto de partida casos de violência dentro da escola em outros lugares do Brasil esta semana, a matéria jornalística destacou que o estabelecimento de ensino campo-grandense conseguiu reverter ocorrências de agressão e aumentou a participação da família na vida escolar das crianças e jovens. “Não chegava a 10% a participação dos pais, hoje nas reuniões chega a 90%, 100%”, contou o diretor, Valson Campos dos Anjos.



Conforme destacou a reportagem, além das iniciativas bem sucedidas dessa escola, em abril do ano passado, a Promotoria da Infância e Juventude embarcou em uma parceria que hoje conta com mais de 30 mil pais e oito mil professores do município. “A solução para a crise de autoridade parecia impossível, mas estava bem ali, no estatuto da criança e do adolescente”, citou a reportagem.



O titular da 27ª Promotoria da Infância e Juventude, Sérgio Fernando Harfouche, explicou que o estatuto não fala só de direitos, mas também de deveres e orientações. “Nós estamos levando à escola a prestação de serviços em troca de maus atos, no lugar de registrar uma ocorrência policial contra esse jovem, que não é infrator, não é um delinquente, ele é um indisciplinado”, disse na entrevista exibida. Por e-mail ou telefone, professores se aconselham com o promotor, e todas as medidas disciplinadoras tomadas são autorizadas pelos pais, que assinam um termo.



Uma mãe, um professor e uma aluna foram ouvidos e opinaram de forma positiva sobre o programa. “Eu acho que têm mesmo que ser disciplinados os alunos. Ele vai lavar a quadra”, disse Eroina Azevedo Barros, mãe de um estudante. Para o professor Jorge dos Santos, é visível como um aluno enviado à direção volta com comportamento melhor. Uma aluna de 13 anos deixou de ser problema depois de cumprir medida disciplinar na cozinha, auxiliando a entregar merendas e lavar as cumbucas de refeição. Uma série de medidas – varrer o pátio, trocar areia do parquinho, fazer a limpeza dos banheiros – também fez um jovem de 16 anos repensar as “coisas erradas” que fazia.



Conforme declarou o promotor Harfouche, já nos três primeiros meses, foi registrada redução de 60% da violência escolar. Em um ano, pelo menos três mil alunos em 50 escolas já participaram da iniciativa.



A reportagem volta à unidade de ensino Ada Teixeira para dizer que “a escola onde tudo começou virou referência internacional em gestão educacional”. A vice-diretora de uma escola na periferia de São Paulo se disse encantada pela possibilidade que o projeto tem de trazer o resgate da autoridade do professor, sem autoritarismo. Ela luta para implantar o projeto de Campo Grande na escola onde trabalha, o quanto antes. “Eu acredito que a consequência desse projeto construirá cidadãos de verdade”, conclui.



Prêmio



O projeto que garantiu à Escola Ada Teixeira o 1º lugar no Prêmio de Referência em Gestão Escolar no ano de 2009 se chama Pai Participante, Aluno Brilhante. O prêmio tem como característica principal estimular e apoiar o desenvolvimento de uma cultura de autoavaliação escolar, assim como incentivar o processo de melhoria contínua da escola. Em 2009, na 10º edição do prêmio, a novidade ficou por conta da escolha do Coordenador Estadual Destaque, que ganhou uma viagem de intercâmbio para os Estados Unidos, oferecida pela Embaixada Americana. O vencedor foi o diretor Valson dos Anjos.



Os diretores dessas escolas são contemplados com o diploma Liderança em Gestão Escolar e recebem como prêmio a participação em viagem de intercâmbio no Brasil e/ou no exterior. Entre essas escolas, a que for selecionada para o primeiro lugar recebe o prêmio de R$ 10 mil, concedido pela Fundação Roberto Marinho, e também o diploma Destaque Brasil.



O Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar é uma iniciativa do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (Consed), em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Unesco e Fundação Roberto Marinho, e que conta com o apoio da Embaixada Americana, Movimento Brasil Competitivo, Gerdau e Compromisso Todos pela Educação.


Fonte: SED/MS

Governador assina decreto que cria o Plano Estadual do Livro e Leitura

Bonito (MS) – O governo do Estado deu início à construção do Plano Estadual do Livro e Leitura (PELL), com a participação de mais de 1.100 profissionais do setor público ligados à educação e à cultura. O MS em Letras – Encontro Regional do Livro e Leitura foi aberto ontem à noite (7) em Bonito, com a missão de fazer avançar essas discussões. Com a presença do presidente da Abril Educação, parceira do governo na realização do evento, e de representantes nacionais do plano do livro, o governador André Puccinelli assinou o decreto que institui o PELL de Mato Grosso do Sul. Com a iniciativa, o Estado é pioneiro na instituição e no início de trabalho para formatar o PELL.



Fonte:http://www.sed.ms.gov.br

Jovem cria curso para olimpíada de matemática e conquista mais de cem medalhas

Simone Harnik
Em São Paulo
Do alto de seus 18 anos, Marco Antonio Lopes Pedroso já ganhou mais de 15 medalhas em olimpíadas de matemática, química, física e astronomia. Tantas congratulações o fizeram querer multiplicar o conhecimento. Assim, ele acabou criando um cursinho preparatório para competições destinado aos alunos de sua cidade, Santa Isabel, em São Paulo.



Marco Antonio mostra a medalha de bronze da IMO (Olimpíada Internacional de Matemática), que ocorreu na Alemanha (Foto: Arquivo Pessoal)
Em dois anos de funcionamento, seu grupo, chamado OSI (Olímpicos de Santa Isabel), já registrou mais de cem medalhistas em competições como a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) ou a Olimpíada Brasileira de Astronomia.

Agora, Marco Antonio enfrenta um dilema: aprovado no MIT (Massachusetts Institute of Technology), o rapaz busca novos organizadores para tocar seu projeto adiante. "Até hoje já atendemos uns 300 alunos. Há um certificado simbólico para os que acompanharam o curso e para os professores que ajudaram. É tudo voluntário", conta.

•O conteúdo pode ficar mais atrativo se o professor for um jovem? Opine
Estratégia de sucesso
Além de Marco Antonio, outros colegas do rapaz e seu irmão mais novo também lecionam. "E estão surgindo outros projetos. Um deles é em Cajamar e outro no [colégio] Etapa. Estou torcendo bastante para que deem certo", diz.

Segundo o criador do OSI, uma das principais vantagens do curso ministrado por jovens, é a proximidade com o público alvo. "Os alunos têm aulas com professores com quase a mesma idade que eles. Então, ficam mais à vontade."


Estudantes do OSI exibem seus certificados de premiação em olimpíada de matemática (Foto: Arquivo Pessoal)



De onde surgiu a ideia
Até a sétima série, Marco Antonio estudou em um colégio particular da cidade. Tinha bolsa de estudos, pois o pai era professor. Mas a escola faliu e ele foi estudar em uma instituição do Estado. "Foi um choque. Estava acostumado com uma turma pequena e vi a realidade da escola pública – com professor faltando e coisa do tipo", lembra.

Nessa época, conta, ele soube que o colégio Etapa, em São Paulo, fornecia treinamento para a olimpíada de matemática. Fez uma prova de bolsas e cursou todo o ensino médio com desconto de 100%.



Alunos e professor têm quase a mesma idade no OSI (Foto: Arquivo Pessoal)


Daí para replicar o curso preparatório foi um pulinho. Em 2008, estava ele ministrando as aulas. "Minha mãe me ajudou a procurar diretores de colégios de Santa Isabel, porque conhecia bastante gente", diz. E foi assim que tudo começou. Com um espaço cedido e gosto pela matemática. Os estudantes frequentam gratuitamente - este ano, a única taxa simbólica vai ser o custo da camiseta, inferior a R$ 10 por pessoa. Nos outros anos, como o universo de alunos era menor, os próprios professores bancaram o uniforme.

O projeto funciona aos finais de semana, quando Marco Antonio volta das aulas do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) - onde cursa o primeiro ano de engenharia. "Teve gente que já conseguiu bolsa de estudos e o projeto já ganhou bastante prestígio", afirma.

Fonte: http://educacao.uol.com.br

Vontade do professor é principal fator para atrair estudantes a eventos científicos, diz coordenadora da Febrace

vontade do professor é o principal fator para incentivar a participação dos estudantes em eventos científicos. Essa é a opinião de Roseli de Deus Lopes, 45, coordenadora geral da Febrace (Feira Brasileira de Ciencias e Engenharia). "Vemos que muitos dos que vêm, [eles] vêm por isso. Muitas vezes eles nem têm muitos incentivos. Mas a partir dessas iniciativas, o professor pode transformar a escola e seu entorno, fazendo com que os incentivos surjam", explica.

A Feira Brasileira de Ciencias e Engenharia surgiu em 2003, depois de a professora voltar da Feira Internacional de Ciencias e Tecnologia, nos Estados Unidos. "Quando fui lá, pensei 'claro que é fácil [fazer com que os alunos americanos participem], eles têm tanto incentivo". Ela conta que, na ocasião, dez ganhadores do premio Nobel foram à feira para falar com os estudantes. No fim, ela se lembra, "eles iam lá mais para ver as novidades do que para contar suas experiências".

No Brasil, Roseli explica que houve um forte movimento de feiras de ciência nas decadas de 1970 e 1980, que, depois dessa época, acabou. Com a Febrace, a ideia é resgatá-lo e intensificá-lo: "Precisamos não só de uma feira de divulgação, mas de uma mostra investigativa, que forma hipóteses e fomenta a inovação. Os jovens da educação básica ja têm capacidade para isso", diz.

Durante o ano, a feira recebe projetos de alunos dos 8º e 9º anos do ensino fundamental, do ensino técnico e do médio. A organização escolhe os melhores, que concorrem a uma vaga na feira internacional, que ocorrerá em San Jose, na California neste ano. Na primeira edição, a Febrace recebeu 300 inscrições e aprovou 92 projetos. Neste ano, 1.200 projetos foram inscritos e 280 foram classificados.

Outra "briga" da professora é aumentar o número de bolsas de iniciação científicas para estudantes do ensino médio e fundamental. "Já há algumas bolsas disponíveis em agências que financiam pesquisas, mas o incentivo precisa ser ampliado", diz. E finaliza: "Só vamos descansar quando conseguirmos levar esse movimento para cada escola do país", afirmou.

www.febrace.org.br.

 
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