O
período de inscrições do 3º Concurso Aprender e Ensinar – Tecnologias
Sociais foi prorrogado até o dia 26 de novembro. Promovido pela revista
Fórum e a Fundação Banco do Brasil, o concurso já recebeu inscrições de
educadores e professores de todo o Brasil. Com o prazo maior, a
expectativa é que mais pessoas participem, ajudando a disseminar boas
ideias na educação.
Podem
participar professores da Educação Básica, vinculados à rede pública,
institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não formais de
educação, como EJA e ONGs. Ao se inscrever, todos ganham uma assinatura
da revista Fórum até abril de 2013 e um livro sobre tecnologias sociais.
Para
concorrer aos prêmios, o professor já inscrito deve efetuar a
“Certificação”, que consiste em responder duas perguntas sobre a
iniciativa desenvolvida ou que pretende realizar na escola. A partir das
respostas serão selecionados 64 finalistas que ganharão um tablet e vão
participar de seminário em Brasília, nos dias 22 e 23 de fevereiro de
2013. No evento serão anunciados os seis vencedores, que irão à Tunísia
para participar do Fórum Social Mundial 2013, de 23 a 28 de março.
O concurso
Esta
é a terceira edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e
disseminar o uso de tecnologias sociais na educação. O 1º Concurso
Aprender e Ensinar foi realizado em 2008 e recebeu 2.640 inscrições de
todo o Brasil. Os vencedores foram ao FSM de Belém (PA) em janeiro de
2009. Na segunda edição, em 2010, foram 3.075 inscritos, e os cinco
educadores premiados viajaram a Dacar, no Senegal, em 2011.
Tecnologias sociais
Muitos
professores já utilizam tecnologias sociais (TS) em suas aulas e nem
imaginam. As TS são soluções simples e de baixo custo, desenvolvidas com
o envolvimento dos alunos, professores e comunidade, como os pais e
vizinhos da escola. Outro aspecto das TS é que elas buscam o
desenvolvimento local com transformação social e podem ser reaplicadas
em qualquer lugar. Entre as iniciativas premiadas nas edições anteriores
estão a construção de um forno solar, uma horta de ervas medicinais
feita pelos alunos, professores e comunidade, a criação de uma moeda
verde para troca de materiais recicláveis e um programa de inclusão de
crianças surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
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