Terminam hoje as inscrições para a I OBG


Terminam hoje as inscrições para a I Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG), uma olimpíada científica para estudantes das escolas públicas e particulares do Brasil, desde o 9° ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio.
A Comissão Organizadora da OBG está sendo formada por uma equipe voluntária de professores de várias instituições Brasileiras, como elencado no regulamento. Os temas de interesse da Olimpíada Brasileira de Geografia envolvem a Geografia e as Geociências.
Os estudantes participantes da olimpíada deverão demonstrar a sua capacidade de análise e interpretação dos fenômenos geográficos de modo integrado, rompendo com o dualismo geografia física x geografia humana que deve estar expressa nas metodologias de ensino e aprendizagem contidas na formação desses estudantes.
Eventos dessa natureza primam pela competição, mas o objetivo da comissão científica da OBG é criar um espaço de colaboração e aproveitar o evento para o crescimento e a difusão de boas práticas de ensino.
A Olimpíada se desdobra em duas partes: uma prova competitiva e uma prova cooperativa, que se tornarão objeto de interesse de estudantes e professores, envolvendo no seu projeto questões como sustentabilidade e utilização ética dos recursos naturais, contribuindo para a criação de uma sociedade justa e participativa. É possível a participação em apenas uma das duas partes. A parte cooperativa não gera pontuações e não influi para a classificação da parte competitiva.
Informações, cronograma e inscrições no site: www.obg.net.br

Fonte: SED/MS

Escola atende moradores de rua e transforma vidas




O sonho dos estudantes da Escola Meninos e Meninas do Parque, localizada no Parque da Cidade, no Distrito Federal, é o mesmo: sair das ruas. O colégio, que existe há mais de 20 anos, atende cem alunos que não têm onde morar. Além do aprendizado, jovens e adultos encontram no local carinho, paciência e motivação. A grade curricular é a mesma de outras instituições de ensino. A diferença, segundo a diretora Amelinha Araripe, é que o ritmo de aprendizado de cada um é respeitado.
Entre os alunos que já passaram pela escola está Meire Romão, 56. "Meu grande desejo é ser veterinária", conta. Ela já concluiu o ensino fundamental na Meninos e Meninas, mas vai diariamente até o local para ajudar na limpeza. Segundo Meire, apenas a educação pode mudar a vida de uma pessoa.
"O dia mais feliz da minha vida foi quando vesti uma beca e segurei o diploma. Eu não tinha planos para o futuro, mas, hoje já estou entregando currículos. Quero juntar meu dinheiro, sair da rua e fazer um curso". Atualmente, Meire dorme todos os dias em frente ao Hospital Regional de Brasília.
O colégio, que é público, tem aulas de informática e oficinas de artes, ciência e corpo humano. Na escola, os alunos também tomam banho, lancham e almoçam. Uniformes e kits higiene são disponibilizados.
"Eles [os alunos] se encontram em uma situação de vulnerabilidade muito grande. Entretanto, todos respeitam muito o colégio e os professores. Sabem que encontraram aqui uma família", diz a diretora.

Transformação
O estudante José Liberato, 64, é morador de rua há 50 anos. Ele já foi preso por assalto a mão armada e também tráfico de drogas. Encontrou na escola uma chance de seguir em frente e construir uma nova história. "Já aprendi a escrever meu nome e ler algumas palavras. Também comprei uma bicicleta para vender salgadinhos e doces. Com o dinheiro, pretendo alugar um quarto e sair da rua".
No local, dez professores atendem alunos que têm a partir de nove anos. Eles são divididos em turmas de ensino fundamental regular ou EJA (Educação de Jovens e Adultos). Também existem aulas de reforço para os alunos que precisam.
Após a conclusão do ensino fundamental, os estudantes são encaminhados para outros colégios de ensino médio. Porém, o vínculo com a escola Meninos e Meninas não é desfeito.
"Só há transformação quando existe educação. Nosso estudante chega aqui como um diamante bruto. Com bastante carinho, ele fica mais afetivo, educado e estudioso", diz Amelinha.

Inspiração para outros estudantes
Fabrício dos Reis, 25 anos, morava na rua desde criança com a mãe. Ele conta que se envolveu com drogas e não tinha nenhuma perspectiva de vida. Porém, a vida começou a mudar quando foi abordado por uma equipe de orientadores sociais.
"Comecei a estudar aqui e percebi que a droga não tinha futuro. Perdi muitos amigos que moravam na rua comigo, alguns assassinados, outros presos. Hoje, sou uma inspiração para outros alunos".
Fabrício trabalha no projeto Cidade Acolhedora – Serviço Especializado de Abordagem Social, ganha R$800 e mora de aluguel. Hoje, o jovem sonha em cursar serviço social na UnB (Universidade de Brasília).

Infraestrutura
O colégio Meninos e Meninas é de responsabilidade da Secretaria de Educação do DF e possui alguns problemas de infraestrutura. O local só tem um banheiro, não tem internet e faltam espaços apropriados para as atividades.
Sobre os problemas, a pasta informou que encaminhará o mais rápido possível um técnico da Subsecretaria de Modernização e Tecnologia para instalar uma linha de internet.  A secretaria disse ainda que está finalizando um plano de obras para o atendimento de todas as escolas que necessitam de intervenções mais amplas.

Fonte: UOL/Educação

MS valoriza a educação escolar indígena





A Secretaria de Estado de Educação (SED) publicou na edição desta terça-feira (28) do Diário Oficial do Estado, o resultado de uma ação iniciada pela SED em 2011, com o envio da proposta de formação cooperada entre os sistemas de ensino, com financiamento do governo federal por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, do Ministério da Educação; execução orçamentária por Mato Grosso do Sul, por meio da SED, sobre responsabilidade técnica, administrativa e pedagógica do Centro Estadual de Formação de Professores Indígenas de Mato Grosso do Sul (CEFPI); e participação dos 29 municípios em que há comunidades com escolas indígenas das redes estadual e municipais de ensino.
De acordo com a secretária de Estado de Educação, Maria Cecilia Amendola da Motta, “Mato Grosso do Sul deu um passo importante para criar um documento normativo para escolas indígenas, específico para os sistemas de ensino deste Estado, a fim de tornar a educação escolar indígena projeto orgânico, articulado e sequenciado da educação básica em suas diferentes etapas e modalidades, garantindo as especificidades dos processos educativos indígenas em nosso Estado”, destaca.
A ação teve como metodologia encontros alternados durante o ano de 2012 e, com embasamento nas políticas públicas específicas para a educação escolar indígena, envolveu aproximadamente 1000 profissionais da área. A coordenação dos grupos de trabalho ficou sob a responsabilidade de consultores indígenas e não indígenas membros das universidades do Estado que trabalham com a temática indígena em suas pesquisas: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).
Os encontros deste grupo de trabalho resultaram na publicação das resoluções n. 2960 e 2961 que definiram as diretrizes para a educação escolar indígena dos territórios etnoeducacionais Povos do Pantanal e Cone Sul, respectivamente; com peculiaridades das oito etnias indígenas do Estado de Mato Grosso do Sul. Os indígenas e não indígenas (professores, coordenadores, diretores, gestores municipais, caciques e lideranças indígenas) envolvidos direta e indiretamente com a educação escolar indígena em Mato Grosso do Sul, tiveram participação decisiva para o andamento da proposta. “As diretrizes foram elaboradas com a participação de diferentes atores de diferentes etnias, entre eles professores, coordenadores pedagógicos, gestores e técnicos pedagógicos com competência e assim garantir a legitimidade do processo”, ressalta professora Maria Cecilia.
Para Antonio Carlos Seeler da Silva, do Movimento de Professores Indígenas do TEE Povos do Pantanal, “sem dúvida, essa tão ansiada publicação marca a questão da diferença, num espaço onde poucos indígenas e não indígenas podem se quer opinar. E, nesse momento, essas diretrizes legitimam as nossas discussões enquanto cidadãos de direito, que desejamos produzir sentidos e significados interculturais. Esse documento produzido com autonomia e protagonismo, não é apenas um papel, mas as vozes de ancestrais, antepassados e anciãos que se ecoa, nos anais da história de indígenas e não indígenas desse Estado”.
Com esse feito, Mato Grosso do Sul legitima o direito a diferença, em uma relação harmônica e respeitosa com os povos indígenas e sua educação escolar.

Fonte: SED/MS

Abertas as inscrições para o Prêmio Itaú-Unicef 2015




A 11ª edição do Prêmio Itaú-Unicef recebe, até o dia 4 de maio, inscrições de ONGs que atuam em prol da educação integral de crianças, adolescentes e jovens brasileiros em conjunto com escolas públicas. A premiação reforça que a parceria entre ONG e escola é um caminho para a transformação, a garantia de direitos e o enfrentamento das desigualdades.

A novidade desta edição, que tem como tema Educação Integral: aprendizagem que transforma, é que, pela primeira vez, as escolas parceiras das ONGs serão premiadas juntamente com a organização. Os contemplados receberão um valor de até R$ 225.000,00, que deverá ser usado para a execução dos projetos vencedores e para investimentos na unidade escolar que contribuam para a Educação Integral.

O Prêmio Itaú-Unicef é uma iniciativa da Fundação Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e em parceria do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). No último ano, mais de 3000 ONGs se inscreveram e fomentaram a importância da educação integral no país.



Sobre a Fundação Itaú Social

A Fundação Itaú Social tem como objetivo central formular, implantar e disseminar metodologias voltadas para a melhoria de políticas públicas na área educacional e para a avaliação de projetos sociais, em todo o território nacional. Atua em parceria com as três esferas de governo, com o setor privado e com organizações da sociedade civil, apoiando e desenvolvendo iniciativas com foco na educação integral, na gestão educacional, na avaliação de projetos sociais e na mobilização social.



Sobre o Unicef

O Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF está presente no Brasil desde 1950, liderando e apoiando algumas das mais importantes transformações na área da infância e da adolescência no País. O trabalho das equipes do Unicef impacta diretamente e para melhor a vida das crianças, dos adolescentes e de suas famílias, em praticamente todo o território nacional.



Sobre o Cenpec

O Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, criada em 1987. Tem como objetivo o desenvolvimento de ações voltadas à melhoria da qualidade da educação pública e à participação no aprimoramento da política social. As ações do Cenpec têm como foco a escola pública, os espaços educativos de caráter público e as políticas e iniciativas destinadas ao enfrentamento das desigualdades.

Fonte: SED/MS

5 Atitudes Pela Educação




Hoje é o Dia Internacional da Educação!

Para homenagear a data e todos os educadores, o movimento Todos Pela Educação criou a iniciativa "5 Atitudes Pela Educação", que visa apoiar e incentivar a população brasileira a acompanhar de perto a Educação e a ajudar crianças e jovens a aprender cada vez mais, por toda a vida.

Através do engajamento de todos, tanto por ações cotidianas quanto por valores colocados em prática, a iniciativa busca contribuir para a missão do movimento Todos Pela Educação, que é assegurar a todas as crianças e jovens do Brasil uma educação básica de qualidade até o ano de 2022 – bicentenário da independência do Brasil.


FOCO

O foco das 5 Atitudes são os alunos, mas essa iniciativa visa também envolver a família, a escola e a comunidade no processo de corresponsabilização, devido à participação direta ou indireta desses lugares e pessoas no dia a dia das crianças e jovens. Descubra abaixo quais são as atitudes e como podemos colocá-las em prática:



1. Valorizar os professores, a aprendizagem e o conhecimento

Hoje já sabemos que é importante que as crianças e os jovens estejam na escola, mas é preciso que passemos a acompanhar o que eles aprendem, que valorizemos cada vez mais o conhecimento.

E não há como promover o conhecimento e a aprendizagem sem valorizar o professor.



2. Promover as habilidades importantes para a vida e para a escola

É importante trabalhar para que nossas crianças e jovens desenvolvam habilidades fundamentais em todas as esferas da vida, especialmente na escola.

Responsabilidade, criatividade, persistência, concentração, disciplina, comunicação e trabalho em equipe são habilidades que podem ser desenvolvidas ao longo da vida escolar e no convívio social. Se estimuladas desde cedo, têm maior probabilidade de ser incorporadas e praticadas no dia a dia.



3. Colocar a educação escolar no dia a dia

Para que a Educação seja uma prioridade nacional, é preciso que ela faça parte do dia a dia da sociedade, que seja incorporada como um valor.

O que se espera é que as famílias e as comunidades próximas, independentemente da escolaridade e da localidade onde estão inseridas, consigam ajudar as crianças e os jovens a entender a Educação como parte fundamental do desenvolvimento integral.



4. Apoiar o projeto de vida e o protagonismo dos alunos

O que os jovens brasileiros querem para o próprio futuro? Como ajudá-los a abrir portas para ele?

O objetivo dessa atitude é ajudar a sociedade a cuidar do projeto de vida dos adolescentes e estimular o protagonismo juvenil, promovendo a ideia de que todos são capazes de se desenvolver plenamente por meio da Educação, como cidadãos e como profissionais.



5. Ampliar o repertório cultural e esportivo das crianças e dos jovens

Diversos estudos mostram que parte do impacto negativo do baixo nível socioeconômico na aprendizagem das crianças é decorrente da falta de exposição a situações culturais e de formação de repertório que ajudem a compreender o mundo e o que é ensinado na escola.

O propósito dessa atitude é ajudar a família e a comunidade a buscar e aproveitar atividades e espaços que possam ampliar o repertório cultural e esportivo das crianças e jovens, contribuindo assim para a ampliação da sua formação cidadã – através de aulas de música, capoeira, leitura, etc.

Fonte: Todos pela Educação

 
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