Professora
de geografia no município do Rio de Janeiro há mais de 15 anos, Jane
Cordeiro de Oliveira tem experiência em visitas pedagógicas. Na Escola
Municipal Governador Carlos Lacerda, onde ela trabalhou, até julho deste
ano, como professora e orientadora pedagógica, a atividade externa é
adotada por professores de todas as disciplinas. A escola fica no bairro
da Taquara, na Zona Oeste do Rio.
De acordo com Jane, essa forma de aproveitamento de uma visita leva o estudante a perceber que um mesmo conhecimento pode estar presente em várias matérias escolares, além de ajudar na fixação do conteúdo aprendido. Para ela, as saídas devem estar vinculadas a determinadas ações pedagógicas desenvolvidas em sala de aula. “Assim, elas serão mais significativas e proveitosas, tanto para os alunos quanto para os professores que os acompanham”, destaca.
Segundo a educadora, o recurso das saídas pode ser usado desde a educação infantil até o ensino superior. “O enfoque é que será diferente para cada nível de escolaridade”, explica.
Na opinião de Jane, é necessário que o professor domine o assunto a ser tratado nas saídas pedagógicas para não depender apenas das explicações dos guias dos locais visitados. Além disso, ela recomenda que o professor elabore ou pesquise material sobre o espaço a ser visitado, de forma a orientar os estudantes sobre o melhor aproveitamento do conhecimento obtido durante a atividade. “O planejamento é fundamental para uma saída pedagógica”, destaca.
Ela sugere ainda que o professor faça uma visita prévia ao local e leia sobre o assunto a ser tratado durante a atividade externa. “Isso ajuda a prever acontecimentos e oferece uma visão do que os alunos vão observar.”
Outros pontos preconizados por Jane para as visitas são a antecedência nos contatos; a organização de listagens dos alunos e dos educadores; a inserção da atividade no projeto pedagógico e no planejamento da escola; a comunicação da realização da atividade ao diretor da escola; as providências relativas a transporte e lanche e a previsão do tempo a ser gasto na visita pedagógica ao enviar o pedido de autorização aos pais e responsáveis. Ela lembra, ainda, a necessidade de manter contato com a escola caso ocorram imprevistos ou atrasos. “Ao final, é bom fazer um relatório sobre o que foi visto para que o conhecimento não se perca”, enfatiza. Ela salienta que os alunos também devem elaborar relatórios, documentados com fotos, se possível.
Formada em geografia, com mestrado em educação, concluindo doutorado em educação brasileira na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, Jane leciona, desde agosto, na Escola Municipal Jornalista Campos Ribeiro, também na capital fluminense.
Fátima Schenini
De acordo com Jane, essa forma de aproveitamento de uma visita leva o estudante a perceber que um mesmo conhecimento pode estar presente em várias matérias escolares, além de ajudar na fixação do conteúdo aprendido. Para ela, as saídas devem estar vinculadas a determinadas ações pedagógicas desenvolvidas em sala de aula. “Assim, elas serão mais significativas e proveitosas, tanto para os alunos quanto para os professores que os acompanham”, destaca.
Segundo a educadora, o recurso das saídas pode ser usado desde a educação infantil até o ensino superior. “O enfoque é que será diferente para cada nível de escolaridade”, explica.
Na opinião de Jane, é necessário que o professor domine o assunto a ser tratado nas saídas pedagógicas para não depender apenas das explicações dos guias dos locais visitados. Além disso, ela recomenda que o professor elabore ou pesquise material sobre o espaço a ser visitado, de forma a orientar os estudantes sobre o melhor aproveitamento do conhecimento obtido durante a atividade. “O planejamento é fundamental para uma saída pedagógica”, destaca.
Ela sugere ainda que o professor faça uma visita prévia ao local e leia sobre o assunto a ser tratado durante a atividade externa. “Isso ajuda a prever acontecimentos e oferece uma visão do que os alunos vão observar.”
Outros pontos preconizados por Jane para as visitas são a antecedência nos contatos; a organização de listagens dos alunos e dos educadores; a inserção da atividade no projeto pedagógico e no planejamento da escola; a comunicação da realização da atividade ao diretor da escola; as providências relativas a transporte e lanche e a previsão do tempo a ser gasto na visita pedagógica ao enviar o pedido de autorização aos pais e responsáveis. Ela lembra, ainda, a necessidade de manter contato com a escola caso ocorram imprevistos ou atrasos. “Ao final, é bom fazer um relatório sobre o que foi visto para que o conhecimento não se perca”, enfatiza. Ela salienta que os alunos também devem elaborar relatórios, documentados com fotos, se possível.
Formada em geografia, com mestrado em educação, concluindo doutorado em educação brasileira na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, Jane leciona, desde agosto, na Escola Municipal Jornalista Campos Ribeiro, também na capital fluminense.
Fátima Schenini
Palavras-chave: visitas pedagógicas, planejamento
Fonte:MEC
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